Financiamento Coletivo Pontual: Como Funciona e Como Usá-lo Para Tirar um Projeto do Papel

Dicas Para Sua Campanha 7 de Set de 2020

Escritores(as), Empreendedores(as), Agentes Sociais e Fazedores(as) de todos os tipos muitas vezes não conseguem trazer ao mundo suas ideias quando entendem que precisam comprometer boa parte da sua renda para conseguir financiá-las.

Eis que surge o Financiamento Coletivo Pontual, a modalidade mais conhecida dentro do universo do Crowdfunding, que possibilita a realização de projetos (que tenham data de início, meio e fim) financiados através de uma comunidade apoiadora.

Financiamento Coletivo Pontual é a mesma coisa que Vaquinha Online?

Quase a mesma coisa! A história é que muda um pouquinho.

O “passa-chapéu”, o “cofrinho colaborativo” e todas as formas que encontrávamos de arrecadar grana para a realização de determinada coisa, sempre associávamos a uma Vaquinha, lembra?

Até hoje a gente faz isso!

Por isso a Vaquinha Online foi popularmente conhecida como uma forma mais prática de arrecadar recursos através da internet, para a realização de algum projeto pontual, sem a necessidade de algo em troca.

Enquanto isso, o Financiamento Coletivo Pontual nasceu justamente com a seguinte base:

Financiar uma ideia a partir da colaboração de um público, proporcionando uma contrapartida aos apoiadores: no caso, as recompensas (a gente já te explica mais sobre elas).

Porém ao longo do tempo, tanto a Vaquinha Online quanto o Financiamento Coletivo Pontual foram se adaptando às necessidades do mercado e hoje funcionam em dois modelos:

  • Doação: Nesse modelo, você tem um projeto que precisa sair do papel e precisa de recursos para realizá-lo.

Porém, a ideia é arrecadar esses recursos contando somente com a satisfação do seu público em ajudar, sem mais nada em troca.

Dependendo da relevância do seu projeto, é um modelo que super funciona, principalmente para projetos de cunho social.

E quando a gente fala sobre relevância,  estamos falando sobre o propósito por trás do seu projeto.

Você sabia que a causa ou o porquê da campanha é o fator mais relevante na hora de apoiar uma iniciativa?

Pois é.

Então não oferecer “nada em troca” não é necessariamente algo para se preocupar, dependendo do trabalho que você estiver planejando, claro.

  • Sistema de Recompensas: Nesse modelo, além da satisfação do público em ajudar uma causa ou iniciativa relevante, há mais um elemento envolvido: as recompensas.

Recompensas basicamente são produtos, agrados ou qualquer ação que o apoiador(a) recebe em troca ao fazer um apoio financeiro para o seu projeto.

Por exemplo, se você busca por um Financiamento Coletivo Pontual para o lançamento de um produto, a recompensa pode ser justamente o produto pronto.

Se você está buscando recursos para a saída de um Bloco de Carnaval, as recompensas podem ser um abadá exclusivo, assim como passe livre para os ensaios.

Como o Financiamento Coletivo Pontual funciona?

É muito fácil e rápido.

Primeiro é necessário que você tenha o planejamento do seu projeto estruturado.

Depois de escolher uma Plataforma de Financiamento Coletivo para intermediar e facilitar a arrecadação e relação com o público apoiador você vai basicamente:

  1. Montar a Campanha: Contar em uma página da APOIA.se tudo sobre o seu projeto, porque ele existe, qual o objetivo, quais suas metas a serem atingidas, assim como definir a data limite de arrecadação.  
  2. Ativar sua rede: Você divulgará a sua campanha para o seu público, enquanto a sua Plataforma cuida dos pagamentos e atendimento aos apoiadores.
  3. Receber a grana: Ao finalizar a data que você estipulou para arrecadação, é hora de fazer o resgate do dinheiro e começar a colocar a mão na massa.

Porém, nessa última etapa é importante você saber que as Plataformas de Financiamento Coletivo se remuneram a partir de uma taxa descontada do valores arrecadados.

No caso da APOIA.se,  87% do valor arrecadado é seu. Os 13% restantes são direcionados para os intermediadores de pagamento parceiros e funcionamento da plataforma.

Mas e se eu não bater a meta?

Dependendo da Plataforma de Financiamento Coletivo da sua escolha, você tem a opção de, mesmo que não atinja a meta, ainda assim resgatar o valor arrecadado.

Dentro do universo do Financiamento Coletivo isso se chama de Financiamento Coletivo Pontual Meta Livre.

Que é a categoria que a APOIA.se trabalha.

Nesse caso, como você selou um compromisso com a sua base apoiadora, para a utilização desse modelo presume-se que seu projeto saia do papel, parcial ou completamente, atingindo a meta ou não.

Vamos de exemplo:

Se você está organizando uma campanha para arrecadar verba para compra de alimentos aos mais necessitados.

Alcançando 100% de meta, você ajuda 100 famílias, alcançando 20% da meta, você ainda pode ajudar 20 famílias, ou seja, seu projeto sai do papel de qualquer forma, ainda que não como desejado.

Além dessa categoria, existe também o modelo de Financiamento Coletivo Tudo ou Nada, que funciona bem quando você necessita do valor total da meta para conseguir realizar o seu projeto.

Caso você não atinja a meta, de nada adiantaria você resgatar o valor arrecadado, até porque o seu projeto não teria condições de sair do papel, por isso nessa categoria caso a meta não seja atingida,  os apoiadores recebem seu dinheiro de volta.

Ou todo mundo ganha, ou ninguém perde.

Sem dúvida nenhum o Financiamento Coletivo Pontual é a alternativa mais prática e sem burocracia para a realização de Projetos Pontuais.

É uma construção conjunta, sua e de uma comunidade que acredita na relevância do seu trabalho!

Se quiser saber mais sobre Financiamento Coletivo Pontual, não deixe de antes conferir o Guia da Financiamento Coletivo Pontual da APOIA.se.

Ali você vai encontrar tudo o que você precisa saber para construir uma Campanha Pontual de sucesso.

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Renata

Head de Marketing @ APOIA.se